sábado, 22 de outubro de 2016

21/10 - Canterbury



E hoje foi dia de realizar um sonho antigo, não me perguntem o porquê dele. À exceção do sonho de entranhar minhas carnes nas carnes da Ana Paula Arósio, cujo sentido é categórico e auto-evidente, sonhos têm razões enigmáticas, herméticas, idiossincráticas...
Atravessar o Canal da Mancha! 



No Final, nada deu pra ver de Calais ou Dover, os ônibus levam da cidade à porta de navio e da porta do navio à próxima da cidade. Minha complexa logística de ônibus de Lille ao porto de Calais, barco de Calais a Dover e um novo ônibus de Dover a Canterbury funcionou a contento, exceto pela perda de uma hora de fuso horário, o que nos deixo lá no meio de lugar nenhum, em frente a um porto, se perguntando se o ônibus ia passar mesmo ou se tinha sido só pegadinha.



Em Canterbury, um hotelzinho aviltantemente caro, que ainda por cima me debitou o valor no cartão de crédito, me fazendo pagar 6,38% a mais, mas todo cheio de marra, mano, administrado por um provável casal de pederastas britânicos impecavelmente cortezes, resvalando no pedantismo. 
O banheiro, no corredor, é provavelmente mais apertadinho do que o do Carandiru, ou os ductos deferentes do papa Bergoglio, com uns 3 metros quadrados (o banheiro, não o papa). Mas tem um monte de mimos no quarto: café, chás, bolachinha, touca de cabelo e.... tampões de ouvido!




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