22/10 - Canterbury
Hoje não teve chuva, não teve pé molhado, teve outro buffet de comida asiática, desta vez com preço em libra e 10% incluídos sem cerimônia na conta. Mas a garçonete era gostosinha.
Canterbury parece uma mini-Londres, ou melhor, uma Presidente Venceslau de primeiro mundo, com tudo o que interessa, castelo, muralhas, represinha, catedral, mercado, hotel e rodoviária em um raio de 20 minutos de caminhada, então frequentemente passávamos do ponto, e, quando íamos ver, o destino desejado já tinha ficado, uns dois miniquarteirões para trás.
À tarde, assisti a uma evensong, basicamente uma missa sem hóstia, ou o que quer que constitua a dieta alimentar de anglicanos, e com um coral cantando naquele estilo operístico meio tortuoso, procurando espremer umas melodias bastante questionáveis nos versículos bíblicos de sempre. Por mais que eu tenha tentado celebrar minha devoção e expressar todo meu inquestionável amor a nosso senhor jesus cristo, nosso salvador, ainda não foi desta vez nesta viagem que consegui cravar meus dentes nele.
À noite seguimos uma procissão meio enigmática de peregrinos com um bateria de escola de samba um tanto bizarra puxando o cortejo que passou fantasiado por baixo da janela do quarto. Abadonamos o incompreensível samba do britânico doido ao passar por uma sorveteria, onde um waflle de chocolate e um milk-shake sabor butterscotch reperesentaram a segunda orgia gastronômica do dia e 10 libras a menos no bolso.
E agora, onze da noite, embaixo da janela, tem pub com mesinha na calçada com neguinho ainda fazendo arruaça na orelha. Isto porque as lojas aqui fecham às 6 da tarde e aquele abraço...
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