quinta-feira, 3 de novembro de 2016

02/11 - Dublin


E o dia transcorre na modorrenta normalidade da vida acontecendo. Quando não há do que se queixar, não há o que relatar. Como a maçaneta de Heidegger, que só passa a existir para nós quando se recusa a abrir a porta, ou a queda livre de Einstein, durante a qual a gravidade não existe até que algo se interponha no caminho e nos faça nos esborracharmos, também a vida só se apresenta na adversidade. Exceto para a comunidade do pensamento positivo e da auto-ajuda. Que tem mais ou menos uns sete bilhões de membros. 


Então vamos lá, me esforçarei....
Depois de uma hora caminhando até as franjas de Dublin, encontramos o museu de arte contemporânea fechado para um "evento de estado". E sim, no cartazete fixado no portão trancado, lê-se que eles lamentam qualquer inconveniente causado.



E o hotel, e a pizzaria embaixo do hotel, todos administrados por paquistaneses de inglês ainda mais precário do que o meu vai cada vez mais se tornando. E de antipatia tão inversa à da velhinha que nos parou na rua esta tarde para simplesmente, do nada, puxar papo.









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