quinta-feira, 27 de outubro de 2016

27/10 - Cork

E na Irlanda, ao contrário de em Gales, as coisas vem escritas em gaélico primeiro, e em inglês embaixo. Achei que teria dificuldade com o sotaque deles, mas não tem sido o caso, por enquanto. 



Ainda não tendo conseguido concretizar minha profissão de fé de comer minha hóstia anual, recebi hoje pela segunda vez aquele olhar de "seu herege ignorante" da tia atrás da mesinha ao lhe perguntar quando haveria uma missa. Ao que o pobre e crédulo ser me responde: "você quis dizer 'culto', não? Somos uma igreja anglicana". Tanto faz, tia.... Deus é uma hipótese ecumenicamente tacanha...


Andando por umas ruazinhas  mais periféricas de Cork, me diverti hoje com a ideia de que provavelmente nenhum outro brasileiro jamais tivesse passado por elas em toda a história da cidade. Apenas para esbarrar depois em duas adolescentes brasileiras que faziam compras no equivalente às Lojas Americanas aqui deles, onde consegui umas camisetas por 3 euros. Baciada elegante é isso aí! Roupa é o tipo de coisa que só merece ser comprada por este preço.



Hoje a noite me reservou mais uma daquelas experiências arquetípicas, comer pub grub num autêntico pub, vai lá, irlandês. Com a menina cantando meio mediocremente uns standards de jazz americanos, mas era parte do festival de jazz de Cork, e sem consumação artística ou 10% acrescentados à conta. E até dei uns goles numa cerveja que, se não estava boa, seria esperar demais, ao menos se mostrou surpreendentemente suportável.


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