28/10 - Limerick
E mais uma vez, uns quatro quilômetros de mochila no lombo para chegar ao hotel, que no site de reservas parecia tão pertinho, em que pese o agradável bucolismo da paisagem no caminho.
O hotel na verdade é apenas uma casa num condomínio fechado residencial ali pertinho no subúrbio, sem qualquer sinalização na entrada, o que me levou a suspeitar se é um empreendimento completamente lícito. Provavelmente sim. Mas é daqueles lugares em que você chega, toca a campainha, nada acontece, e aí fica três horas sentado na calçada esperando a dona do lugar voltar do cabeleireiro, porque não é um hotel com recepção, mas apenas um casal sem filhos e sem cachorro entrando na terceira idade tentando fazer uma graninha no ramo de hospedagem. Como quase foi o caso, com a afortunada diferença de que a tia estava saindo, e não chegando, e ainda nos deu uma carona de volta pra cidade. Gente boa.
Limerick lembra um tanto aquelas cidades do meio-oeste americano, com prédios baixinhos, uma certa pasmaceira, pouca coisa pra fazer ou lugares para visitar, com a diferença de que você vira a esquina e se depara com um castelo do século XII.
A grande atração turística até aqui foi mesmo o hotel, com cozinha com acesso livre à geladeira, com um monte de coisas gostosas dentro, e achocolatado Cadbury's fora, internet no quarto que às vezes até funciona, e um monte de xampus e sabonetes de creminho no banheiro, daqueles que não fazem espuma e cismam em não se deixar enxaguar do corpo da gente.
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