04/11 - Belfast
Num dia que começou belamente ensolarado e depois foi se tornando aquela pocilga chuvosa de outras tantas ocasiões, começamos com uma visita à sede da prefeitura, cujo único real atrativo era ter uma visita guiada grátis, conduzida por uma gordinha apenas vagamente comestível, com um sotaque divertido e uma tatuagem enorme no punho, que destoava da formalidade de sua função e que tentava esconder com o outro braço, como se tivesse um defeito no primeiro.
Depois, para dar uma derradeira chance aos terroristas de me libertar desta infecção crônica chamada existência, mas chegando uns 30 anos atrasado para ter realmente alguma chance de dar sorte, fomos aos locais onde pedaços de seres humanos mais afortunados já voaram longe um dia. Em vão, voltei sem um mísero arranhão, e ainda molhado de chuva.
Depois de horas de turismo de loja em busca de perfume, como tão inevitável para quem viaja em companhia de uma representante do gênero tão merecidamente vilipendiado por Nietzsche, fomos ao cinema assitir Jack Reacher. Medíocre, mas pelo menos a 6,50 libras, e não as 10,00 do filme anterior.
E sem assentos marcados, como aí no terceiro mundo já não se faz há uns 20 anos. Às vezes a gente está na vanguarda....
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