05/11 - Manchester
Um monte de gargalos para a possibilidade de dar merda: um onibuzinho mal-identificado que levava da rodoviária de Belfast ao navio, chegando lá do outro lado da travessia ter que tomar um segundo ônibus, este sim regular da National Express, num portozinho distante lá na hemorróida da Escócia, mais seis horas descendo tudo de novo até Manchester, e então chegar aqui à meia-noite, sem transporte público ainda disponível, pra vir da rodoviária até o hotel 5 km distante, numa região bastante erma e duvidosa da cidade. E com o risco de não haver quem nos abrisse a porta, dado o horário avançado.
Eu planejava celebrar minha entrada no revolucionário mundo do Uber hoje, em grande estilo, mas simplesmente não tive competência pra fazer aquela merda funcionar. Então nada a fazer senão tomar um táxi comum mesmo, cujo motorista aparentemente indiano, após dois minutos de repetição, soletramento e até mesmo mostrando o nome da rua no tablet, foi capaz de chegar ao hotel, por escorchantes 14,60 libras. De Uber teria custado umas 8. E sim, apareceu um sujeito não inaceitavelmente antipático para abrir a porta. Mas nem sinal de uma rede de wi-fi no hotel, e o sujeito despareceu assim que nos pôs pra dentro mais rápido do que a Dilma desapareceu de seu segundo mandato. Então hoje não tem episódio novo de Jessica Jones sendo assistido, com suas inaceitavelmente ausentes cenas de nudez mais explícitas.
E a porção do carpete de madeira embaixo do aquecedor de parede que não funciona é um minipântano, que borbulha uma agüinha infecta e nojenta.
E meu incompreensível sonho de cruzar o canal da Mancha de navio se multiplicou por três, com não apenas a travessia da França pra Inglaterra, mas uma segunda de Gales pra Irlanda, e outra da Irlanda do Norte para a Escócia. Todas as viagens bem caras, por serem bilhetes para passageiros pedrestes nuns naviozões enormes, o que deveria diluir custos.
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