11/11 - Aberdeen
E chegou a vez da cidade natal da Annie Lennox, que já foi tesudona e vastamente homenageável um dia, mas agora, assim como todos meus heróis ainda não mortos (Leonard Cohen foi-se hoje...), encontra-se mais enrugada e flácida do que a pele de minha bolsa escrotal.
Hoje, pela sétima vez na viagem, adivinhem..... Buffet livre! Bem decente, 8 libras sem o refrigerante, mas é como o dilema sobre o que fazer de sua vida sexual depois de ter desfrutado da Ana Paula Arósio...Quem cobiçar no dia seguinte? Depois do buffet de Newcastle, tudo parece um degrau abaixo, e ainda resta a questão pragmática de, ao chegar às 132 possibilidades de sobremesa, já estar tão entupido de comida até a ampola retal que comer mais uns 3 pratos de doces se torna não um prazer, mas quase uma penitência.
E então, mais um capítulo daquela roleta russa que é reservar pelo critério de menor preço e, quando possível, dando alguma atenção à questão da distância, hotéis que na verdade nem hotéis são, mas obscuros estabecimentos sem uma recepção ou adminstração, mas apenas uma pessoa que pode estar lá presente ou não para abrir a porta quando você chegou, e que frequentemente fala um inglês pior do que o seu, o que, no meu caso, é tarefa cada vez mais árdua.
Hoje bate na porta do quarto, às 10 e tanto da noite, o autoentitulado "chefe" do estabelecimento, onde mais cedo havíamos sido recebidos pela faxineira portuguesa, pedindo para, por alegada exigência da lei escocesa, fotografar um documento meu.
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